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Planejamento estratégico: veja os critérios e aplique em sua agência

Planejamento estratégico: veja os critérios e aplique em sua agência

O planejamento estratégico é o processo por meio do qual se estabelece o plano, isto é, uma espécie de ponte que leva você do ponto A ao B. Há muitas vantagens ligadas ao assunto, como a redução dos erros operacionais, a precisão dos resultados e a vantagem competitiva.

No entanto, muitos gestores não sabem exatamente por onde começar. É preciso analisar o ambiente externo? Quando os objetivos devem ser definidos? É necessário ter um plano de ação? Por essa razão, deixam de criar um bom plano e perdem em competitividade.

Nos tópicos seguintes, explicamos as principais dicas para criar um bom planejamento estratégico e aplicar em sua agência. Por essa razão, continue sua leitura com atenção.

Defina um objetivo a ser atingido

Em primeiro lugar, é preciso ter um foco em mente. Afinal, não tem como iniciar um planejamento de forma producente sem saber (ainda que vagamente) aonde quer chegar. Por esse motivo, comece com a definição de um objetivo que deva ser atingido.

Existem muitos possíveis. Uma agência de marketing, por exemplo, pode querer dobrar sua participação de mercado (market share) ou aumentar de forma exponencial a satisfação dos seus clientes. Ao definir o objetivo desejado, poderá seguir com o planejamento.

Um bom objetivo obedece ao padrão SMART, ou seja, costuma ser específico, mensurável, atribuível, relevante e com prazo bem definido.

A primeira definição do objetivo nem sempre é a que prevalece. Afinal, após a análise do ambiente externo e interno, é possível que algumas (ou várias) mudanças sejam feitas para adaptar o objetivo à realidade. Mas isso não é problema. Pelo contrário, é coerente.

Monitore o ambiente externo

O ambiente externo é imenso e pode determinar o sucesso ou o fracasso nos negócios. Por exemplo, uma organização financeiramente saudável pode fechar em poucas semanas, caso uma nova lei impeça seu funcionamento. O mesmo ocorre se fortes concorrentes surgem.

Logo, é preciso olhar para o lado de fora. Pense no ambiente externo de quatro maneiras diferentes: duas ligadas à proximidade (microambiente e macroambiente) e duas ligadas às vantagens de suas variáveis (oportunidades e ameaças existentes).

Comece dividindo seu ambiente em macro e micro. O primeiro representa aspectos mais abrangentes, como economia, política e tecnologia. O segundo, variáveis mais próximas e dinâmicas, como concorrentes, fornecedores, parceiros estratégicos e clientes finais.

Depois, monitore quais são as oportunidades e ameaças existentes nesses fragmentos de ambiente externo. Por exemplo, o alto poder de barganha dos fornecedores é uma ameaça. Por outro lado, a definição de bons parceiros estratégicos é uma oportunidade.

Identifique as competências internas

Toda empresa é formada por um conjunto de recursos e eles precisam ser bem gerenciados. Entre os principais, é possível destacar os humanos, financeiros e materiais. E existem outros, sejam eles tangíveis ou não. Até mesmo a reputação do negócio é um recurso.

A questão é: até que ponto esse recurso é considerado um ponto forte e quando ele passa a prejudicar a empresa? Por exemplo, pessoas treinadas podem ser um ponto forte. No entanto, se elas estiverem desmotivadas, passam a ser um ponto fraco na organização.

Por isso, cabe ao gestor mapear suas competências internas (isto é, forças e fraquezas existentes), e depois avaliar como isso pode beneficiar ou prejudicar o objetivo inicialmente definido.

Os pontos fortes devem ser ressaltados, garantindo que ganhem espaço. As fraquezas, por sua vez, precisam ser neutralizadas e corrigidas ou eliminadas. A ideia é desenvolver as competências que podem ser usadas em benefício da empresa e do plano, não o oposto.

Avalie qual a melhor estratégia

Perceba que, nesse quarto passo, o gestor já tem uma visão muito mais sistêmica. Sabe aonde quer chegar e quais são os principais desafios externos e competências que podem ser usadas em seu favor. Agora, a partir dessas informações, é hora de traçar a estratégia.

Pense na estratégia como a essência do plano. É ela que diz o que deve ser feito para que os resultados esperados sejam alcançados. Usando a mesma metáfora da ponte, a estratégia diz como você vai sair do ponto A e chegar até o B, com máxima eficácia e eficiência.

Cada gestor deve traçar sua estratégia, a partir do seu objetivo. Se o intuito é alcançar maior participação de mercado, a liderança por baixo custo pode fazer muito sentido. No entanto, se o interesse é aumentar a satisfação do consumidor, é preciso investir em qualidade.

Para formular o melhor plano, é preciso contar com estrategistas. Por isso, recrute líderes e colaboradores que conhecem bem o mercado e os recursos da empresa. E, com eles, defina um planejamento que leve você do ponto A ao B. Lembre-se que será preciso filtrar as ideias mais proeminentes.

Acompanhe os resultados alcançados

Por melhor que seja o plano concebido, não causará nenhum efeito se estiver engavetado. É preciso colocá-lo em prática. Portanto, o gestor deve tirar a ideia do papel ou convocar uma equipe executiva que faça exatamente isso.

No entanto, o trabalho não acabou. Nenhum plano pode ser totalmente aproveitado. Há variáveis internas e externas, não calculadas, que demandam que parte da estratégia seja moldada à realidade. Logo, há um misto entre estratégia deliberada e emergente, que leva ao resultado.

Para que essas variáveis não calculadas sejam identificadas, o gestor e a equipe executiva devem estar atentos. É preciso selecionar bons indicadores de desempenho e mensurá-los de maneira recorrente. A questão é: como definir o melhor conjunto de indicadores?

Como são muitos indicadores, é preciso estabelecer um conjunto alinhado ao objetivo do plano e que possa ser calculado com precisão. O indicador deve ser alimentado com dados verídicos, volumosos e variados. Logo, será possível monitorar resultados e promover melhorias.

Como aplicar o planejamento estratégico?

Como você pode observar, o planejamento estratégico é um processo. É preciso definir os objetivos desejados, analisar os recursos que estão disponíveis e selecionar os melhores resultados. Depois, coloque tudo em prática e monitore os dados, objetivando corrigir eventuais falhas. Desse modo, você garantirá resultados fora do lugar-comum.

Agora que você entende o planejamento estratégico e sabe como colocá-lo em prática, é hora de entender quais são os principais processos internos da organização e como eles ajudam no sucesso do plano. Vamos lá? Ah, e não esquece: com o Movidesk (Zenvia Service), você pode gerenciar seu projetos de forma ágil e descomplicada. Faça um teste grátis agora mesmo!

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Formada em Publicidade e Propaganda, escritora e blogueira. Eternamente logada no fantástico mundo da internet. Blogo desde os 20 anos sobre os mais diversos assuntos e, nas horas vagas, me divido entre livros e cookies.